CIBER-S
Novas Lendas Brasileiras
de Marco Alemar

Num grande depósito de lixo no morro uma mãe de santo encontra
um bebê dentro de um oco de bambu.Ele não tem pernas.
A mãe de santo ve naquele menino um predestinado, ele é filho de um santo,o vento,
e tem poderes espirituais enormes. ..
A mãe de santo, sela com sua magia, na perna cibernética que dá para ele ,
o poder de um tufão, seguindo a lenda dos Sacis.
Estamos num futuro distante num lugar e um tempo que são comuns as pessoas terem
partes cibernéticas implantadas no corpo.

Esse lugar é uma cidade com muitos morros e vales ,
onde a população fez morada nas suas encostas.
A violência e a falta de amor imperam nesse lugar lindo.
Esse lugar era, no passado, um lugar feliz e alegre onde as pessoas
eram conduzidos pelo som da magia do samba,
mas a falta de amor e a violência vai a cada dia sumindo com essa magia.

Existem feudos encastelados nesses morros e eles dominam o comércio e as pessoas.
Nesses morros existem várias vilas, onde algumas mantém seus costumes e tradições.
CIBORS cresce na vila do som.

CIBORS cresce nos arredores desse lugar onde o mecanicismo das pessoas as
tornam cada dia mais rudes.

A mãe de Santo que o encontrou naquele lixão, o criará e o treinará para aumentar
sua força através da espiritualidade .
Sua missão é mudar o comportamento das pessoas e fazer voltar Kzamba,
a força espiritual representada pela música, samba.

Nesse lugar onde CIBORS cresce, a mãe de santo é a chefe de um terreiro especial,
um conselho de anciãos, que tem contato com os deuses do camdomblé.

Esses poderes dos deuses vão sendo incorporados ao colar de CIBORS a
medida em que ele vai aumentando sua força espiritual.

São seus companheiros desde o primeiro momento, Carrâncio e Berimba,
que presos au seu colar de balangandãs,
podem ser chamados a qualquer momento para ajudar CIBORS nas suas lutas.

Eles tem poderes mágicos....

Uma história cheia de aventura , supense, ação e auto-superação.
Uma releitura das nossas lendas, e simbolos misticos do Brasil
A série não se fixará a nenhuma
história folclorica, mas usará os simbolos e imagens brasileiros,
contados de uma forma original e com um apelo atual.

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